terça-feira, 31 de agosto de 2010
Arena política do Trio de Ferro
A palavra “arena”, em política brasileira, remete aos piores anos do Brasil.
O termo arena, neologismo de antanho para os Coliseus do brioche & circo destes dias, comporta tudo. Tem cabimento para tantos. Mesmo que não tenham cabimento algumas atitudes e contas a serem pagas por nossos tataranetos. Ainda mais em ano de eleição de presidente. De governador. E até de presidente do Clube dos 13.
Resumindo: o chefe da delegação brasileira na África do Sul ganhou um alvará do presidente da CBF que não conhecia um dos três projetos de estádio do Corinthians; o maior desafeto do presidente da CBF (que coleciona desafetos sacrossantos como o presidente do São Paulo) teve todos os nãos de São Paulo e do Morumbi para os tantos projetos e remendos apresentados pelo clube tricolor.
Para resumir ainda mais: Ricardo Teixeira aprovou um projeto que não viu em Itaquera, e disse não a todos os Morumbis apresentados pela não menos arrogante, preponte e desastrada direção são-paulina.
Os projetos são-paulinos tinham as suas falhas como tem o Morumbi desde a construção.
E, mesmo se fosse perfeito, se fosse a “casa sacrossanta” que Juvenal se jactancia, ainda assim teria o não rotundo dado pelo dono da CBF e da Copa de 2014.
O projeto corintiano (que originalmente é para 48 mil pessoas, e já foi mudado para acomodar as 65 mil previstas para a abertura da Copa) ainda é incerto e não sabido. Mas já está aprovado pelo prefeito do DEM, pelo governador do PSDB e, claro, pelo presidente do Brasil.
Ou melhor: pelo presidente honorário da República do Corinthians, como torcedor de berço, e conselheiro há anos.
Correligionário do presidente do Corinthians, chefe da delegação, e grande armador de toda a jogada, Andrés Sanchez.
Presidente corintiano coberto de méritos pelo chapéu que deu em Juvenal Juvencio, em termos de Copa.
Mas que levou a questão mais para o lado pessoal-clubístico, fazendo menor uma questão maior. Do tamanho da arena que receberá da Odebrecht. Do tamanho da paixão centenária corintiana.
Como se sabe há muito tempo neste canteiro de obras que é o Brasil, só o amor e a Odebrecht constroem. Pavimentando alianças neste governo que acaba, construindo pontes e um estádio para o novo e provável governo petista.
Faz parte do jogo e de algumas jogadas.
Só é de estranhar tanto mau humor com o São Paulo Futebol Clube.
E tantos freios com outra obra importante, inteiramente financiada pela iniciativa privada, que não consegue sair da prancheta por erros de todos os lados.
Também do Palmeiras que tinha dívidas a pagar. Também da oposição do clube (e ao clube) que criou e ainda vai criar todos os empecilhos de fato e sem muito direito.
E, agora, também do Cades (Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) que entrou em campo para não reformar o Palestra.
Justamente nos dias em que São Paulo terá um grande estádio para a Copa.
Sou tão leigo em construção de estádios quanto Ricardo Teixeira é em futebol.
Mas o reprovado Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI) não faz parte da política de boa vizinhança. É uma declaração de guerra ao bom senso.
Um relatório de impacto sonoro com uso de vuvuzelas e fogos de artifício para liberar as obras do novo estádio palmeirense é de um absurdo incomparável. Melhor, de fato, ser surdo a ouvir os lamentáveis argumentos que impedem o início das obras.
Primeiro porque o estádio já existe. É Stadium Palestra Itália, desde 1933.
Segundo porque será coberto na área dos torcedores. O estádio é barulhento hoje. Será muito menos quando estiver pronto.
Terceiro porque fogos de artifício não são liberados nos campos. É tão ridículo exigir um relatório a esse respeito quanto seria um teste para saber qual seria o impacto sonoro de um rufar de canhões dentro do gramado.
E mais não é preciso dizer pelo risível argumento do Cades.
Aliás, o primeiro comunique-se do órgão em 2010.
E tem mais!
Foi cobrado um estudo para saber quantas pessoas iriam com veículo próprio em dias de shows.
Quem sabe?
Certamente não o mesmo departamento que liberou sem grandes problemas o Shopping Bourbon, vizinho da nova Arena.
Para atrasar ainda mais as obras palestrinas, falta ao clube o mesmo tipo de argumento que sobrou ao presidente corintiano.
Não é amizade com o presidente Lula, que isso Belluzzo tem de longa data, independente de carteirinha do partido, como tem Andrés desde o ano passado.
Faltam, talvez, os mesmos procedimentos, digamos, mais enfáticos.
Aqueles argumentos que liberaram o estádio corintiano a toque de caixa aberto.
E que emperram a arena palmeirens com freio ABS.
No frigir das bolas, o Corinthians cimentou muito bem a sua obra.
O São Paulo enterrou seu Mundial tanto por jogo político rasteiro do outro lado quanto por soberba de seu presidente.
O Palmeiras está pagando contas que não são dele. Mesmo que o baixo nível da oposição do clube (e ao clube) também ajude a atrapalhar o início das obras, que não têm a menor guarida dos órgãos públicos.
Ceni busca seu 100° gol na carreira.
Além de querer completar mil jogos pelo São Paulo, Ceni busca seu 100° gol na carreira. Faltam 10!
Goleiro defendeu um pênalti e fez um gol no empate contra o Fluminense por 2 a 2
Aos 37 anos, Rogério Ceni prova que é nas piores fases que os grandes goleiros se destacam. No domingo, contra o líder Fluminense, chamou a responsabilidade para si e foi decisivo ao marcar um gol de falta e, depois, defender pênalti cobrado pelo atacante Washington.
Mais um jogo inesquecível para a galeria do capitão são-paulino, que ostenta a marca de 922 jogos pelo clube. E esse foi especial.
Era sonho antigo do goleiro marcar um gol no templo do futebol brasileiro. Em 2001, pela semifinal do Torneio Rio-São Paulo, até chegou a fazer em decisão por pênaltis. Mas o desejo era fazer um no tempo normal.
Contagem regressiva para o centésimo gol de Ceni
A realização veio na hora certa. Afinal, o Maracanã fechará para obras já na semana que vem, visando à Copa do Mundo de 2014, e só deverá ser reaberto no final de 2012.
– Talvez eu não esteja mais jogando. Fico feliz por ter deixado a minha marca – disse o goleiro, ao término do jogo, no domingo.
Foi o 90 da carreira do camisa 01, sendo o 51 de falta – foram outros 39 de pênalti, em tempo normal.
Agora, a contagem regressiva é pelo centésimo. Até o fim do ano, o São Paulo faz mais 21 partidas pelo Brasileirão e Ceni deve participar da maioria. Neste ano, disputou 49 jogos, sendo poupado apenas do segundo do ano, contra o Mirassol, ainda pelo Campeonato Paulista.
E, além do Morumbi, palco preferido onde já marcou 56 gols, o goleiro terá outras dez opções para aumentar a sua marca. Um já é conhecido: o Pacaembu, onde enfrentará o freguês Palmeiras – rival que mais sofreu com seus gols: foram sete.
Oito estádios seriam inéditos para Ceni: Epaminondas Brito (MG), Engenhão, Olímpico, Ressacada, Prudentão, Castelão, São Januário e Serra Dourada.
Para chegar ao centésimo ainda neste ano, terá de manter o nível de atuação que o premiou como craque da 17 rodada, segundo o LANCE!.
E, com gols em vários estádios, escrever sua História Brasil afora.
Bate-Bola: Rogério Ceni
LANCENET!:O gol marcado devolve a você a confiança para bater faltas?
Rogério Ceni:Não é que devolve a confiança. Preciso me sentir bem para defender. Faltas eu treino todos os dias, é que raras são as chances. Não é pênalti, é um lance que tem barreira, é difícil.
LNET!:Ficou feliz por ter chegado ao gol de número 90 na carreira?
RC:É legal ter chegado a esse número, mas isso é o que menos importa no momento. Quando a fase é boa, podemos nos dar ao luxo de comemorar marcas pessoais. A prioridade é ajudar o time a sair dessa situação.
LNET!:Mas foi uma emoção diferente marcar no Maracanã?
RC:Não sei se estarei jogando após a reforma do estádio, talvez não jogue nunca mais no Maracanã. Se foi a minha despedida, fico feliz por ter feito um gol e defendido um pênalti, ainda mais pelo momento do time.
LNET!:O time reclamou bastante do árbitro Leandro Vuaden pela marcação do pênalti. Acredita em perseguição ao Sampa?
RC:Falei com Vuaden, mas ele não deu bola. Ele deu faltas que não costuma dar e o pênalti também foi mão involuntária. Ando estranhando a arbitragem. Estamos pagando o preço natural. O São Paulo luta por direitos iguais, mas paga-se um preço. Quando você ganha, gera uma reação um pouco diferente das demais pessoas.
LNET!:Foi fácil defender o pênalti de Washington, já que é um jogador com quem você treinou?
RC:Ele gosta de bater no canto direito alto. Disse que iria no tradicional dele, mas ele trocou e eu também. Ele é um grande atacante, não tem desmerecimento nenhum. Não estava feliz no São Paulo e agora está. Tem de jogar onde se está feliz.
domingo, 29 de agosto de 2010
Rogério Ceni faz gol, pega pênalti, e São Paulo segura o líder Fluminense
Um tempo inteirinho do São Paulo, um do Fluminense e empate no Maracanã. Teve de tudo no duelo de tricolores. Jogão com gol de goleiro, belas defesas, pênalti perdido (ou defendido), falhas, tensão, sofrimento. Neste domingo, os são-paulinos conseguiram frear o líder do campeonato, mas ainda não foi dia de voltar a vencer. Os cariocas, depois de um cochilo na primeira etapa, pressionaram muito na volta do intervalo, martelaram, mas não conseguiram os três pontos. Foi jogo de Rogério Ceni. O capitão do Morumbi marcou de falta, fez grandes defesas e evitou a derrota no Rio. No fim, um 2 a 2 justo, bem melhor para o time de Muricy Ramalho, que completa 14 partidas de invencibilidade.
A equipe das Laranjeiras chega a 37 pontos, mantém a liderança, mas vê a diferença para o vice-líder Corinthians cair de cinco para três pontos. O São Paulo está em 15º, com 19, bem distante da zona de classificação para a Libertadores da América.
Na próxima quarta-feira, o Fluminense recebe o Palmeiras, no Maracanã, às 22h. O São Paulo também joga em casa. Na quinta, às 21h, no Morumbi, enfrenta o Atlético-GO.
São Paulo vira a sorte e o placar
(Foto: Maurício Val / VIPCOMM)
Cobrança de falta quase no ângulo, chutes de longe, de dentro da área, cruzamentos e mais cruzamentos. O São Paulo gastou as opções ofensivas desde os primeiros minutos. Chegou com Fernandinho, com Richarlyson, Junior Cesar, Jean. Nem Rogério Ceni ficou fora na hora de tentar vencer Fernando Henrique. Foi pelo lado esquerdo que a equipe do técnico interino Sérgio Baresi tentou se achar no Maracanã. Ele escalou Richarlyson daquele lado, bem perto de Fernandinho e Junior Cesar. Incrível como a fase dos são-paulinos não ajuda. Todas as tentativas pararam no camisa 1 do Flu ou na zaga adversária.
Incrível como a fase do Fluminense de Muricy Ramalho é iluminada. Incrível como Conca é importante para o líder do campeonato. O argentino bom de bola tem jogado demais. Aos oito, quando o rival era melhor, ele partiu pela esquerda, parou na frente do marcador e esperou. Julio Cesar passou e recebeu. Assim mesmo, no automático. O cruzamento rasteiro encontrou Deco livre na área. De primeira, o camisa 20 abriu o placar: 1 a 0. Primeiro gol dele com a camisa do Fluminense em três partidas.
O abatimento do São Paulo não durou quase nada. Dois minutos depois, em lance bem parecido com o gol carioca, Fernandinho invadiu a área pela esquerda, viu Richarlyson sozinho e rolou. O chute forte foi cortado por Fernando Bob quase sobre a linha. Jean e Junior Cesar voltaram a tentar de longe, sempre perigosos. Fernando Henrique estava atento.
A proposta do Fluminense era clara. Tentar roubar a bola no meio-campo e armar contra-ataques. Numa dessas, Mariano cruzou para a área e encontrou Washington. O Coração Valente, que há um mês defendia o Tricolor Paulista, pegou de primeira e mandou para longe do gol. Pouco para o primeiro colocado na tabela. Sem o atacante Emerson, suspenso, Muricy armou o time no esquema 4-5-1. Belletti, mal no meio-campo, substituiu Sheik, com Deco e Conca com liberdade para encostar em Washington, o que não aconteceu.
Em dois ataques, a sorte do São Paulo virou. Numa das muitas faltas cometidas pelo Fluminense perto da área, Rogério Ceni tentou outra vez, aos 34. Foi por baixo que ele conseguiu superar a barreira e o goleiro: 90º gol da carreira do capitão e 1 a 1 no placar. A última vez que ele havia marcado de falta foi na derrota por 2 a 1 contra o Once Caldas, da Colômbia, em fevereiro, pela Libertadores da América. Um minuto depois, Richarlyson cruzou da esquerda, na segunda trave, Julio Cesar não acompanhou a subida de Fernandão, Fernando Henrique saiu mal, e o atacante cabeceou para virar: 2 a 1. O gol irritou a torcida do Fluminense, que passou a vaiar o goleiro e o volante Belletti.
Fluminense abafa, mas só empata
Vinte e três segundos. Foi o tempo que o atacante Rodriguinho, que voltou para a etapa final no lugar de Belletti, precisou para mostrar que o Fluminense seria outro. Após bela arrancada do volante Diogo, a bola sobrou para ele dentro da área, que disparou de esquerda. Rogério Ceni fez linda defesa em dois tempos. Toda a pressão que o São Paulo fez no primeiro tempo foi copiada pelo Tricolor carioca no segundo. Muito por conta do despertar de Deco. O meia pediu jogou, se movimentou, caiu pelos lados do campo, encarou a marcação dos volantes e zagueiros. Conca também apareceu, só que como atacante. O argentino pequenino quase virou Washington, aos seis. Após ótimo cruzamento de Julio Cesar da esquerda, ele mergulhou para cabecear e errou por muito pouco. Pouco depois, Mariano achou Rodriguinho na área. Outra cabeçada que assustou Rogério Ceni.
O São Paulo se encolheu. Achou que era melhor segurar o placar, desistiu de atacar. Baresi tirou Fernandão e colocou Cleber Santana antes dos dez minutos. O atacante levou uma pancada no tornozelo esquerdo e não conseguiu continuar. O empate era questão de tempo. Só o Flu jogava, pressionava com toda a força. Aos 14, Conca cobrou falta para a área, Ceni não saiu do gol, e Leandro Euzébio deixou tudo igual, de cabeça: 2 a 2. O empate fez Baresi mexer outra vez. Ele tirou Fernandinho, que foi muito bem no primeiro tempo, e colocou o meia Marlos como atacante, com o apoio de Cleber Santana e Marcelinho.
Até Rogério Ceni falhou. Aos 21, errou na saída de bola e jogou nos pés de Rodriguinho. O chute saiu cruzado e torto. Mas o capitão são-paulino não se cansa de acumular créditos. Não é do tipo que espera muito tempo para se recuperar. Aos 24, Deco tentou passar por Richarlyson dentro da área, a bola tocou na mão do volante, e o árbitro Leandro Pedro Vuaden marcou pênalti. Na cobrança, Washington, que ainda é o artilheiro do São Paulo na temporada com 13 gols, bateu rasteiro, no canto direito, e Rogério foi buscar. Pouco depois, Deco bateu cruzado, e lá estava Rogério outra vez. O Fluminense ainda se queixou de mais um pênalti, quando Diogo foi derrubado em dividida na área são-paulina.
O São Paulo decidiu tentar a vitória nos dez minutos finais. Chegou perto com Cleber Santana em chute cruzado, aos 36. Chegou muito, muito perto mesmo, com Marcelinho, aos 38. Livre na área, o garoto perdeu de forma inacreditável. Resultado justo ou não, foi uma noite de grande jogo no Maracanã.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro
Fernando Henrique, Mariano, Leandro Euzébio, André Luis e Julio Cesar; Diogo, Fernando Bob, Belletti (Rodriguinho), Deco e Conca; Washington. | Rogério Ceni, Miranda, Xandão e Renato Silva (Jorge Wagner); Jean, Rodrigo Souto, Richarlyson, Marcelinho e Junior Cesar; Fernandinho (Marlos) e Fernandão (Cleber Santana). |
Técnico: Muricy Ramalho. | Técnico: Sérgio Baresi. |
Gols: Deco, aos oito minutos, Rogério Ceni, aos 34, Fernandão, aos 35 do primeiro tempo. Leandro Euzébio, aos 14 do segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Mariano (Fluminense); Marcelinho e Richarlyson (São Paulo). | |
Local: Maracanã, Rio de Janeiro. Data: 29/08/2010. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS). Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa/SC) e Roberto Braatz (Fifa/PR). Público pagante: 25.518 Público presente: 32.804 Renda: R$ 702.780 |
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Elvis Presley morreu ! Será mesmo?
RIO DE JANEIRO - Uma vez uma pessoa disse que a gente só morre mesmo quando é esquecido. O corpo, ou seja, a matéria, pode até acabar. Mas enquanto tiverem pessoas que se lembrem de nós e para quem ainda façamos alguma diferença, mesmo que de outro plano, estaremos vivos. E fã incondicional tem disso. Fã que é fã tem aquele negócio de não “deixar” o ídolo morrer nunquinha.
Prova é o que não falta por aí. Mas nesta segunda-feira (16) vamos destacar uma em especial. Há 33 anos o mundo perdeu um dos maiores artistas que já passou por aqui: Elvis Presley. E mais vivo que ele, só Michael Jackson, que causou tanta comoção quanto Elvis no dia de sua morte.
A frase “Elvis Não Morreu” virou jargão e caiu na boca do povo. Isso porque seguidores do cantor simplesmente não conseguiram acreditar que tinham perdido – será que perderam mesmo? – o ídolo de forma tão duvidosa. O dia 16 de agosto de 1977 continua confuso, e os acontecimentos em Graceland nunca mais foram explorados.
O que se sabe é que um dia antes de morrer, Presley foi ao dentista tarde da noite. Ele chegou em casa, se distraiu um pouco e foi deitar por volta das quarto horas da manhã. Por volta das 10 horas, o cantor teria levantado para ir ao banheiro e pronto. Uma lacuna se formou a partir deste ponto até 14 horas, quando o corpo foi encontrado por Ginger Alden, namorada de Presley na época.
Muitos afirmam que, assim como Michael Jackson e outras estrelas do showbizz mundial, Presley era viciado em medicamento e sofreu um colapso fulminante associado à disfunção cardíaca. A lenda mais famosa é que o artista queria fugir de tudo e todos e fingiu a própria morte. Presley pode até já ter morrido, para os crentes desta lenda, mas não foi na data de 16 de agosto. Segundo contam por aí, ele estaria vivendo tranquilamente em uma ilha deserta, afastado de tudo e todos.
Mais incrível ainda é a história que diz que o local de refúgio escolhido por Presley foi nossa vizinha Buenos Aires, na Argentina. O boato tomou mais força quando uma foto de um milionário chamado John Smith foi divulgada. Na imagem, o senhor aparece de muletas, com a perna imobilizada, usa óculos escuros grandes e costeletas, como Presley usava – e como diversos homens também, pois era moda na época.
Mentira ou não, fatos sinistros foram relacionados com esta teoria. A grande retirada de dinheiro e jóias de Graceland uma semana antes do óbito é forte evidência. John Burrows era um dos pseudônimos que Presley usava e foi identificado horas depois da divulgação da notícia do falecimento, pois teria comprado uma passagem só de ida para Buenos Aires.
Uma grande amiga de Presley, Miss Foster, como era conhecida, também entra na dança. Ela teria sido avisada pelo próprio sobre seu sumiço dois dias antes de sua morte. Prelsey ligou para Foster avisando do cancelamento de sua turnê e pedindo para que ela não acreditasse nos boatos que viriam por aí, porque ele estaria bem. As autoridades americanas fizeram testes psicológicos na moça e comprovaram que ela falava a verdade. Contudo, eles não tinham prova concreta de que o cantor teria mesmo forjado o fato.
Na internet, inúmeros portais e blogs foram criados com o único propósito de se debater o tema. Se estivesse vivo, Presley estaria com 75 anos. E se queria mesmo fugir do assédio da imprensa, só o que conseguiu foi ganhar cada vez mais espaço e apreciadores de seu trabalho. Se sua morte é lenda, ninguém pode saber. Mas que o cara virou mito, isso virou.
O imobiliário do “Rei do Rock” tem gerado muitos milhões de dólares, a partir de músicas, DVDs, acordos e turismos para a cidade onde Presley morreu, Graceland. No total, o patrimônio do roqueiro depois de sua morte atinge £ 1 bilhão (cerca de R$ 2,69 bilhões).
domingo, 15 de agosto de 2010
São Paulo empata com o Cruzeiro em ótimo jogo no Morumbi
No finzinho, São Paulo empata com o Cruzeiro em ótimo jogo no Morumbi
Ricardo Oliveira faz aos 45 minutos do segundo tempo, e Montillo estreia muito bem pela Raposa em duelo com várias chances de gol
Em uma tarde muito fria no Morumbi, um jogo de muita qualidade esquentou o ânimo dos torcedores até o apito final: o São Paulo do estreante Sérgio Baresi perdia por 2 a 1, de virada, até os 45 minutos do segundo tempo, quando Ricardo Oliveira empatou o duelo contra o Cruzeiro, que contou pela primeira vez com o habilidoso Montillo, que fez bela partida. O Tricolor ainda teve chance de vencer nos minutos finais, mas o resultado igual foi justo após várias oportunidades para os dois lados.
Com o resultado, a Raposa está, momentaneamente, na quinta posição, com 21 pontos, e o Tricolor ainda se mantém fora da zona de rebaixamento, em 13º, com 17. Os dois times voltarão a campo no próximo domingo. O São Paulo encara o clássico contra o Corinthians, no Pacaembu, às 18h30m, e o Cruzeiro enfrenta o Vitória, no mesmo horário, no Ipatingão.
Montillo brilha, mas Casemiro é quem marca
O frio de 10ºC, mas com sensação térmica de 2ºC, espantou o torcedor do Morumbi, logo no dia em que o estádio era personagem importante na história de Rogério Ceni, que completou 450 jogos pelo Tricolor atuando no palco da partida. Samuel entrava no campo do estádio pela primeira vez, mas se saía bem na inédita dupla formada com Renato Silva. E Ricardo Oliveira, que já fez sete gols pelo São Paulo, todos no Morumbi, perdeu um feito aos 23 minutos, de cara com Fábio, após um lançamento de Marlos. Mas seria decisivo no final.
Quem também estreava duplamente era o técnico interino Sérgio Baresi. E o comandante, vindo da base, colocou em campo um Tricolor no 4-4-2, com um futebol leve e de toques de primeira, contribuindo para que o jogo ficasse mais bonito. Carlinhos Paraíba herdou a posição de Hernanes e começou nervoso, mas logo se soltou e mostrou bom desempenho.
montillo cruzeiro são pauloMontillo disputa bola com são-paulinos no meio
(Foto: Gaspar Nobrega / Vipcomm)
Se o São Paulo era outro em campo, o Cruzeiro trazia um elemento mais do que especial: Montillo, que defendia o Universidad do Chile na Libertadores, fez sua estreia e mostrou que vai dar muito trabalho aos adversários. Habilidoso, o meia comandou a criação do visitante e com passes e lançamentos precisos, levou perigo ao gol de Ceni. Ele participou de todas as jogadas de ataque do Cruzeiro.
O árbitro Leandro Vuaden deixava o jogo correr, marcando poucas faltas. E, com isso, as duas equipes jogavam um futebol leve. Antes mesmo de Ricardo Oliveira perder aquele gol feito aos 23, o Tricolor teve mais oportunidades. Aos 15, Cléber Santana chutou em cima de Fábio, que fez grande defesa. Aos 17, foi a vez de Oliveira levar perigo com uma cabeçada. Aos 22, Samuel chutou perto da trave direita do goleiro cruzeirense.
Do outro lado, o Cruzeiro assustou Ceni logo aos cinco minutos, em um chute de Montillo, que obrigou o camisa 1 a fazer a defesa. Aos dez, o meia tocou para Henrique, que soltou a bomba, mas a bola foi para fora. Aos 21, o camisa 10 argentino cobrou falta que passou perto da trave esquerda de Ceni.
Aos 25, Fernandão, de cabeça, só não comemorou o primeiro gol tricolor porque Fábio fez um milagre, tirando a bola. O troco cruzeirense veio no minuto seguinte, Everton arriscou da entrada da área e pegou muito bem na bola. Ceni precisou se esticar todo para impedir o gol.
Aos poucos, o São Paulo conseguiu dominar o jogo. Com boas trocas de passes, insistiu até conseguir uma falta pelo lado esquerdo da área da Raposa. Jean cobrou por cima, aos 41, e Casemiro, que não tinha o costume de aparecer na área, surpreendeu Fábio de cabeça, pela trave esquerda, e colocou a bola para dentro: 1 a 0 para o Tricolor, que encerrou o primeiro tempo na frente.
Cruzeiro muda esquema e vira, mas Ricardo Oliveira salva
Preocupado com a facilidade com a qual o São Paulo chegava na área cruzeirense, Cuca colocou Cláudio Caçapa e passou a jogar no 3-5-2. O time mineiro passou a jogar mais protegido. O Tricolor não desistiu de tentar o segundo gol, mesmo estando em vantagem no placar. Logo no primeiro minuto, Casemiro perdeu uma chance ao chutar por cima do gol de Fábio. Mas teve mais dificuldades de incomodar Fábio.
Em compensação, o Cruzeiro seguiu dando dor de cabeça a Ceni, principalmente por causa de Montillo. Aos 11, ele quase acertou o ângulo esquerdo do camisa 1. Aos 17, o argentino lançou Everton, que chutou no meio do gol, facilitando a vida do goleiro.
Mas o gol cruzeirense estava amadurecendo. E saiu aos 22. Após cruzamento pela direita, Thiago Ribeiro finalizou e Ceni fez um milagre. No rebote, o próprio Thiago cruzou e Wellington Paulista cabeceou pelo lado direito, colocando a bola na rede: 1 a 1. A zaga são-paulina, que até então estava funcionando, se atrapalhou no lance.
ricardo oliveira são paulo edcarlos cruzeiroRicardo Oliveira e Edcarlos travaram bom duelo
(Foto: Gaspar Nobrega / Vipcomm)
Baresi tentou mexer na criação e na velocidade. Colocou Jorge Wagner e Fernandinho nas vagas de Carlinhos Paraíba e Marlos. Mas o São Paulo era prejudicado pelo cansaço aparente de alguns jogadores, como Fernandão e Cléber Santana. Ainda assim, o time tentava o gol da vitória a qualquer custo. Ricardo Oliveira chegou atrasado aos 29, em uma bola na pequena área.
Mas o Cruzeiro, mais consistente e organizado, conseguiu a virada aos 38. Ele, Montillo, o dono das melhores jogadas da partida, lançou Thiago Ribeiro pela direita. O atacante entrou por trás da zaga, fez a curva na linha de fundo e apareceu de frente para Ceni, só para fazer o gol: 2 a 1 para a Raposa.
Quando parecia que o São Paulo amargaria mais uma derrota, Ricardo Oliveira mostrou sua ligação com o Morumbi e, aos 45, Fernandinho foi à linha de fundo e cruzou para o atacante, que empurrou para dentro e garantiu o empate: 2 a 2. Foi o oitavo gol dele pelo São Paulo e no Morumbi. Cléber Santana ainda teve a chance de dar a vitória ao Tricolor, aos 48, mas a bola foi para fora.
são paulo 2 X 2 cruzeiro Rogério Ceni; Jean, Renato Silva, Samuel e Junior Cesar; Casemiro (Marcelinho), Carlinhos Paraíba (Jorge Wagner), Cléber Santana e Marlos (Fernandinho); Fernandão e Ricardo Oliveira. Fábio, Rômulo, Edcarlos, Gil e Diego Renan (Cláudio Caçapa); Fabrício, Henrique, Everton (Roger) e Montillo; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista (Robert).
Técnico: Sérgio Baresi Técnico: Cuca
Gols: Casemiro, aos 41 minutos do primeiro tempo; Wellington Paulista, aos 22 minutos, Thiago Ribeiro, aos 38 minutos, e Ricardo Oliveira, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Casemiro, Ricardo Oliveira (São Paulo); Rômulo,Gil (Cruzeiro).
Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP). Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). Auxiliares: Julio Cesar Rodrigues Santos (RS) e Fábio Pereira (TO). Renda e Público: R$ 261.086,59 / 12.338 pagantes
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Brasil deu show!
Novo técnico da Seleção Brasileira começa com o pé direito e Brasil faz 2 a 0, com gols de Neymar e Pato
Brasil venceu os Estados Unidos na estreia de Mano Menezes: time muito diferente do que na Era Dunga
Não poderia ser melhor. A Seleção começou o novo ciclo visando à Copa de 2014 da melhor maneira possível: vencendo a primeira partida sob comando de Mano Menezes, por 2 a 0, com gols de Neymar e Alexandre Pato.
A equipe brasileira começou nervosa, sentindo, naturalmente, a falta de entrosamento. Os Estados Unidos dominaram os primeiros minutos de jogo, mas não chegaram a assustar a meta do goleiro Victor, que não teve trabalho na primeira etapa.
Aos poucos, o time foi se soltando e demonstrando a leveza e ofensidade que tanto era cobrada da Seleção de Dunga. Curiosamente, os dois jogadores que ditavam esse ritmo eram os dois titulares remanescentes da equipe do ex-treinador: Robinho e Ramires.
Do primeiro, aos 28 minutos, saiu a jogada que deu origem ao primeiro gol brasileiro. O Rei do Drible abriu para André Santos pela lateral esquerda, um dos pontos fracos da equipe que foi à África do Sul, que cruzou, e Neymar completou de cabeça, no contrapé do goleiro norte-americano.
Já Ramires, alguns minutos depois, após receber bom passe de Paulo Henrique, deixou Alexandre Pato na cara de Howard, que nada pôde fazer para evitar o drible e a conclusão do brasileiro, que ampliou o placar.
A boa jogada de Ramires revela outra nova face da Seleção Brasileira, agora de Mano Menezes: os volantes são mais do que meros marcadores dentro de campo. Lucas e Ramires saem para o jogo e ajudam a armar a equipe brasileira, desafogando o meia, que, no jogo de hoje, era Paulo Henrique Ganso.
O panorama da partida continuou o mesmo até o fim, com o Brasil criando chances, e jogando com muita velocidade. Um estilo muito mais plástico do que nos acostumamos a ver nos últimos quatro anos. De negativo, a má atuação de Daniel Alves, que tende a ser reserva de Maicon durante o próximo ciclo, além de Alexandre Pato que, a despeito de ter marcado o segundo gol brasileiro, não fez um grande jogo, desperdiçando oportunidades devido ao excesso de preciosismo.
A estreia da Seleção Brasileira de Mano Menezes deve despertar dois sentimentos na torcida, que devem perdurar até o próximo jogo da Seleção. O primeiro é esperança, pelo bom futebol apresentado pela equipe na partida desta terça-feira. O segundo é o ressentimento, por saber que nada do que foi apresentado neste jogo não poderia ter sido mostrado nos campos da África do Sul...
FICHA TÉCNICA:
ESTADOS UNIDOS 0 X 2 BRASIL
Estádio: New Meadowlands, em Nova Jersey (EUA)
Data/hora: 10/8/2010 - 21h (de Brasília)
Árbitro: Silviu Petrescu (CAN)
Auxiliares: Joseph Fletcher (CAN) e Daniel Belleau (CAN)
Renda/público: Não disponíveis.
Cartões amarelos: David Luiz (BRA)
Cartões vermelhos: Nenhum.
GOLS:Neymar, 28'/1ºT (0-1); Alexandre Pato, 45'/1ºT (0-2)
ESTADOS UNIDOS: Howard (Guzan, Intervalo), Spector, Gonzales, Bocanegra (Goodson, 16'/2ºT) e Bornstein; Bradley, Bedoya (Gomez, 21'/2ºT), Feilhaber (Altidore, Intervalo) e Donovan (Finley, 16'/2ºT); Edu e Buddle (Kljestan, Intervalo). Técnico: Bob Bradley.
BRASIL: Victor, Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e André Santos; Lucas, Ramires (Hernanes, 13'/2ºT) e Paulo Henrique Ganso (Jucilei, 44'/2ºT); Robinho (Diego Tardelli, 35'/2ºT), Neymar (Ederson, 26'/2ºT ) (Carlos Eduardo, 29'/2ºT) e Alexandre Pato (André, 21'/2ºT). Técnico: Mano Menezes.
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Qual a origem dos sobrenomes? - Superinteressante
por TEXTO: JULIANA CUNHA
Hoje obrigatório, o sobrenome era um privilégio até o fim da Idade Média no Ocidente. Apenas nobres tinham um complemento oficial ao nome próprio, geralmente ligado à região em que eram soberanos.Mas, conforme a população começou a aumentar e circular, um nome só (ainda que composto) não era mais suficiente para distinguir os plebeus, e o povo passou a ser identificado também por seu ofício, origem, fortuna, físico, personalidade. Para ficar em exemplos portugueses, foi assim que surgiram sobrenomes como Ferreiro, Lisboa, Rico, Longo, Valente etc. Aos poucos o hábito se disseminou e foi sendo passado para as novas gerações. Em 1370, já se encontra a palavra “sobrenome” em documentos
oficiais de diversos países. A partir daí, a diferença passou a ser a maneira de usar, como você vê a seguir.
Todos os nomes
Veja como varia a composição oficial de um nome em vários países do Ocidente – não vamos nem entrar no Oriente.
Ricardo Gomes não é mais técnico do São Paulo
Diretoria tricolor opta por não renovar o vínculo do técnico um dia depois a saída da Taça Libertadores da América. Milton será o interino no domingo
Ricardo Gomes no jogo do São PauloRicardo Gomes após a eliminação da Libertadores
Um ano e dois meses após ser contratado para substituir Muricy Ramalho, que caiu após a eliminação da equipe na Taça Libertadores de 2009, Ricardo Gomes sofreu do mesmo veneno e não é mais o técnico do São Paulo. O treinador teve seu contrato encerrado após a eliminação da equipe na semifinal do torneio sul-americano na última quinta-feira e a diretoria, após uma reunião na manhã desta sexta-feira, preferiu não renová-lo por mais uma temporada. Neste domingo, contra o Atlético Paranaense, pelo Campeonato Brasileiro, a equipe será dirigida internamente pelo auxiliar Milton Cruz.
O treinador estava pendurado há tempos no clube. Na véspera da fase de quartas de final da Libertadores, contra o Cruzeiro, chegou a cogitar-se a sua demissão. Na época, Sérgio Soares, que havia conquistado o vice-campeonato paulista com o Santo André, foi procurado para ser o substituto. Mas, como o time despachou o rival mineiro com autoridade na competição sul-americana, Gomes ganhou uma sobrevida.
Porém, com o retorno do Campeonato Brasileiro, após a Copa do Mundo, a pressão voltou forte em cima do treinador. Após quatro semanas de treinamento, o time disputou 15 pontos no Nacional e conquistou apenas quatro, frutos de uma vitória sobre o Ceará (2 x 1), no Morumbi e um empate por 1 a 1 com o Grêmio Prudente também em casa. No mais, o time acumulou derrotas para Avaí (2 x 1) , no Morumbi, Vitória (3 x 2), em Salvador, Santos (1 x 0), na Vila.
A diretoria, mesmo dividida, resolveu dar um novo voto de confiança ao treinador. Porém, o péssimo futebol apresentado pela equipe na primeira semifinal, contra o Inter, no Beira-Rio, pesou muito na decisão da diretoria. Apesar do Tricolor ter perdido apenas por 1 a 0 no Sul, não foi possível reverter a desvantagem no estádio do Morumbi.
- Houve um consenso entre as partes que a melhor solução para o clube neste momento é essa. Sua passagem pelo São Paulo foi digna, de muito trabalho e respeito. Ele é um dos grandes treinadores do futebol brasileiro, mas o futebol tem seus momentos e achamos que ao término de seu contrato a melhor saída para ambos seria essa - disse o presidente Juvenal Juvêncio.
Ricardo Gomes comandou a equipe em 73 partidas. Teve um aproveitamento de 58,9% dos pontos conquistados, com 38 vitórias, 15 empates e 20 derrotas. Sua estreia ocorreu no dia 27 de junho de 2009, na vitória por 2 a 0 sobre o Náutico, no estádio do Morumbi. Na ocasião, o time era o 16º no Campeonato Brasileiro e Ricardo levou o time às primeiras colocações, brigando pelo título até a última rodada, terminando em terceiro lugar, garantindo uma vaga na Libertadores.
Ao se despedir do técnico, Juvenal desejou sorte:
- Ele é jovem e competente. Continuaremos acompanhando seu trabalho e lhe desejando sorte - completou o mandatário são-paulino.