sábado, 30 de abril de 2011

SAO PAULO PERDE PARA O SANTOS COM TECNICO RETRANQUEIRO(CARPEGIANI)

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Neymar e Ganso brilham, Peixe cala o Morumbi e despacha o São Paulo

Com alteração crucial de Muricy Ramalho no intervalo, Santos domina etapa final e, com mais qualidade, vence e avança à decisão do Paulista


Elano comemora gol do Santos contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

O Santos é o primeiro finalista do Campeonato Paulista. Jogando com sua força máxima e contando com mais qualidade técnica do que o São Paulo, o Peixe soube suportar a pressão do Tricolor, que teve muita correria e pouca criatividade e, contando com uma ótima alteração de Muricy Ramalho no intervalo, venceu com justiça por 2 a 0, gols marcados por Elano e Ganso.

Foi a sexta vitória alvinegra sobre o rival nos últimos sete jogos. O time da Baixada Santista agora espera o vencedor do duelo entre Corinthians e Palmeiras, que se enfrentam neste domingo, no Pacaembu. Já o Tricolor, que terá a Copa do Brasil pela frente, amarga a quinta eliminação consecutiva em uma semifinal de estadual.
Elano comemora gol do Santos contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
O Santos é o primeiro finalista do Campeonato Paulista. Jogando com sua força máxima e contando com mais qualidade técnica do que o São Paulo, o Peixe soube suportar a pressão do Tricolor, que teve muita correria e pouca criatividade e, contando com uma ótima alteração de Muricy Ramalho no intervalo, venceu com justiça por 2 a 0, gols marcados por Elano e Ganso.

Foi a sexta vitória alvinegra sobre o rival nos últimos sete jogos. O time da Baixada Santista agora espera o vencedor do duelo entre Corinthians e Palmeiras, que se enfrentam neste domingo, no Pacaembu. Já o Tricolor, que terá a Copa do Brasil pela frente, amarga a quinta eliminação consecutiva em uma semifinal de estadual.
Elano comemora gol do Santos contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Ceni lamenta, e Elano comemora primeiro gol do Peixe (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

Primeiro tempo disputado. Tricolor termina melhor
Para explicar o que aconteceu no primeiro tempo, pode-se dividir o jogo em três partes. A primeira, que durou até os 15min, teve os dois times jogando em alta velocidade, buscando o ataque e deixando espaços defensivos. No Tricolor, Paulo César Carpegiani mudou o esquema tático da equipe. Ao invés do tradicional 3-5-2, o time foi postado com duas linhas de quatro, com Xandão fazendo o papel de falso lateral pela direita. No Peixe, apesar da proximidade do jogo de terça, contra o América, no México, pela Libertadores, Muricy Ramalho não quis saber de poupar ninguém e mandou força máxima a campo.

Os dois primeiros lances de perigo surgiram através de falhas individuais. O Peixe chegou aos dois minutos com Neymar, que aproveitou erro de Alex Silva, infantil a área e bateu no canto esquerdo de Rogério Ceni, que espalmou a bola, que ainda bateu na sua trave direita. Aos cinco, foi a vez de Danilo falhar na saída de bola. Dagoberto fez belo passe para Marlos, que invadiu a área e foi travado por Durval no momento do chute.

O São Paulo apostava na movimentação constante dos seus homens de frente, mas faltava uma peça para pensar o jogo. Marlos, apesar de ter vontade, errava muitos passes. Como a bola não chegava, Dagoberto tinha de recuar para buscar a bola. Ilsinho parava na marcação de Leo, enquanto que Juan tinha a marcação pessoal de Jonathan. Do lado do Peixe, Ganso não tinha liberdade para jogar, enquanto que Neymar, caído pela esquerda, não conseguia criar lances de perigo, já que Xandão ficava parado no setor.

Com o passar do tempo, o jogo caiu de rendimento. E deu-se início a parte em que o Santos foi melhor. Com mais qualidade técnica, o time valorizava a posse de bola e esperava o momento certo para atacar. Foi assim que, aos 18, Léo recebeu belo passe de Ganso, invadiu a área e, de pé esquerdo, obrigou bela defesa de Rogério Ceni. Aos 27, Léo desceu pela esquerda e cruzou na medida para Elano, que ao tentar bater de primeira, furou e foi vaiado.

Nos últimos 15 minutos, quem deu as cartas foi o São Paulo, que voltou a acelerar o ritmo e conseguiu superar a marcação do Peixe. Aos 31, Dagoberto fez bela jogada individual, driblou dois e, de pé esquerdo, exigiu bela defesa de Rafael. No minuto seguinte, após saída errada de Danilo, novo chute do camisa 25 e nova defesa do goleiro do Peixe, que deu rebote. Ilsinho chutou e o camisa 1 santista brilhou novamente. Aos 34, Marlos deu passe açucarado para Jean, que chutou por cima do gol. No último lance de perigo do primeiro tempo, Ilsinho ficou com a sobra da defesa do Peixe, após cruzamento de Juan, e chutou por cima do gol, com perigo.

Muricy mexe bem, e Santos passeia em campo
Preocupado com o avanço do São Paulo na etapa inicial, Muricy Ramalho resolveu mexer no Peixe. Ele sacou o inoperante Zé Eduardo para colocar o zagueiro Bruno Aguiar. Com isso, o time passou a atuar no 3-5-2 e Ganso e Elano adiantaram seus posicionamentos. A mudança fez muito bem ao Peixe, que começou o segundo tempo dominando as ações. Aos quatro, Jonathan foi lançado dentro da área mas Juan, na hora H, evitou o arremate do lateral do Peixe. Logo depois, Léo desceu e bateu cruzado para Neymar, que não alcançou a bola.

O crescimento do Peixe se refletiu no marcador aos 15 e justamente aonde Muricy Ramalho resolveu. Após falta de Miranda no meio-campo, o Peixe cobrou rápido e a bola foi lançada para Ganso pela esquerda. Com liberdade, o camisa 10 cruzou na cabeça de Elano que, sozinho na pequena área, cabeceou no contrapé de Rogério Ceni. Festa santista no Morumbi: 1 x 0.

Em desvantagem, Carpegiani partiu para o tudo ou nada. Sacou Casemiro, que estava pendurado com o cartão amarelo e botou Fernandão. Depois, sacou Marlos e colocou Rivaldo. Escancarado, o São Paulo não esboçou reação e ainda deixou o contra-ataque à disposição do Peixe. E foi assim que, aos 27, a dupla infernal da Vila Belmiro entrou em ação. Neymar escapou pelo meio, fugiu de Xandão invadiu a área e, com um toque genial, recuou para Ganso, que bateu de pé esquerdo, sem chance para Rogério Ceni: 2 a 0.

Com o placar definido, veio a preocupação para Muricy Ramalho: Léo e Elano sentiram lesões e deixaram o gramado para as entradas de Alex Sandro e Adriano. O São Paulo seguiu lutando até o fim, mas criou uma única chance, aos 34, após cruzamento de Dagoberto, que Rafael espalmou. Na sobra, Miranda bateu e Edu Dracena salvou o gol. No mais, o Peixe valorizou a posse de bola até o final, enquanto sua torcida gritou olé das arquibancadas. No fim, justa vitória de um time que teve inteligência e qualidade nos momentos cruciais.
SÃO PAULO 0 X 2 SANTOS Rogério Ceni; Xandão, Alex Silva e Miranda; Jean, Casemiro (Fernandão), Carlinhos Paraíba, Ilsinho (Willian José) e Juan; Marlos (Rivaldo) e Dagoberto. Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Arouca, Danilo, Elano (Adriano) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo (Bruno Aguiar).
Técnico: Paulo César Carpegiani Técnico: Muricy Ramalho
Gols: Elano, aos 15, e Paulo Henrique Ganso, aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Casemiro, Miranda e Juan (SPO) e Paulo Henrique Ganso (SAN).
Público: 44.675 pagantes. Renda: R$ 1.232.468,00
Local: Morumbi. Data: 30/04/2011. Árbitro: Raphael Klaus. Auxiliares: Luis Alexandre Nilsen e Mauro André de Freitas

domingo, 3 de abril de 2011

Rogério Ceni sobre o golaço de Lucas: ‘Foi um gol de gênio

No dia em que recebe placa pelo centésimo gol da carreira, goleiro do São Paulo vê a revelação tricolor marcar um lindo gol em Barueri


O golaço de Lucas na vitória do São Paulo sobre o Mirassol, neste domingo, na Arena Barueri, teve o carimbo de aprovação de Rogério Ceni. Ou melhor, o carimbo de admiração daquele que é considerado por muitos o maior ídolo do Tricolor.

Ainda no intervalo da partida contra o time do interior paulista, o camisa 1 do São Paulo comentou o lance ocorrido aos 27 minutos de jogo. Nele, Lucas deu três dribles rápidos, tirou o goleiro da jogada e rolou para o gol.

- Foi um gol de gênio – resumiu o capitão do São Paulo.

Rogério Ceni, aliás, recebeu neste domingo, em Barueri, uma placa em comemoração ao seu gol de número 100, marcado justamente na Arena, semana passada, na vitória por 2 a 1 sobre o rival Corinthians.

Questionado se também merecia uma placa, como a dada ao goleiro, Lucas desconversou e disse que o camisa 1 são-paulino mereceu a homenagem.

- Não sei se mereço uma placa também. Isso fica a critério de quem dá a placa. Mas quem merece é o Rogério, por tudo que ele fez – declarou o camisa 7.

O meia Rivaldo, que entrou no segundo tempo da partida, foi outro a encher a bola do jovem. Até placa para o prefeito ele pediu.

- Vamos ver se o prefeito vai fazer uma placa para o gol do Lucas. Ele é um menino que tem muito talento e ainda vai crescer ainda mais no futebol - disse Rivaldo.

Com ou sem placa, Lucas pareceu bem feliz em ser chamado de gênio pelo principal jogador da sua equipe, o goleiro dos 100 gols, e por um dos maiores meio-campistas brasileiros.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Danilo Gentili PRESO em cadeia de Assis - CQC



respondam a minha pergunta ,é legal perante a lei a prefeitura passar por cima de do governo estadual ou federal e usar a policial do estado p/ uma lei municipal?

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