domingo, 26 de junho de 2011

goleada Com Rivaldo no banco? fora Carpegiani !

Com Rivaldo no banco, Carpegiani diz que inexperiência pesou na goleada

Treinador disse que expulsão de Carlinhos Paraíba e gol prematuro de Danilo pressionaram os garotos no clássico realizado no estádio do Pacaembu

Em sua última coletiva antes do clássico deste domingo, contra o Corinthians, Paulo César Carpegiani foi questionado sobre o duelo entre a experiência alvinegra e a juventude são-paulina. E deu a seguinte resposta.
- No futebol, a experiência é fundamental, mas ela não ganha jogo, senão eu ia me escalar. Com a minha experiência talvez eu pudesse suprir uns dois ou três jogadores – afirmou.
Veio o clássico de domingo e com um show dos velhinhos comandados pelo meia Danilo, o Timão goleou o Tricolor por 5 a 0, com uma atuação de gala nos últimos 45 minutos, quando teve um homem a mais, após a justa expulsão de Carlinhos Paraíba. E Rivaldo, o homem que poderia dar suporte a um time repleto de garotos, ficou os 90 minutos no banco de reservas.
Curiosamente, na entrevista coletiva, Carpegiani citou a inexperiência de sua equipe como um dos maiores responsáveis pela derrota. Ele deixou claro que os garotos sentiram o peso do jogo após o momento em que o Tricolor ficou com um homem a menos em campo.
A expulsão e o gol prematuro atrapalharam. Com a nossa inexperiência, não conseguimos recuperar"
Carpegiani
- É uma equipe que vinha bem, o primeiro tempo foi parelho. Mas a expulsão e depois o gol prematuro no início do segundo tempo atrapalharam bastante. Com a nossa inexperiência, não conseguimos recuperar e pagamos um preço muito alto. Agora temos que lamber as nossas feridas, porque temos jogo na quarta-feira – afirmou o treinador, referindo-se ao jogo de contra o Botafogo, marcado para às 21h50m, no estádio do Morumbi.
No final da entrevista coletiva, o treinador foi questionado sobre a razão de não ter colocado Rivaldo em campo.
- Eu até pensava em colocá-lo, mas após a expulsão não havia mais razão para fazer isso. Eu precisava de uma equipe agressiva, por isso mantive o Marlos, o Dagoberto e o Fernandinho. Achava que no contra-ataque poderia surpreender. Mas o Corinthians fez uma grande partida. Não vou ficar aqui procurando desculpa. Uma derrota por 5 a 0 não tem explicação – ressaltou.
O camisa 10, por sua vez, não quis papo com a imprensa nem antes e nem depois da partida.

SÃO PAULO FC INCOMPETÊNCIAS = PRESIDENTE E TECNICO !

lamentavel ver o são paulo jogar com um monte de volantes ,rivaldo no banco  e ter que aturar o incompetente Paulo César Carpegiani no comando do sao paulo!
Os velhinhos do Corinthians merecem respeito. Neste domingo, em um clássico quente no primeiro tempo, a garotada do São Paulo não foi capaz de manter os 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro. Com gols dos veteranos Danilo, Liedson (três) e Jorge Henrique e um show no segundo tempo, o Timão goleou o Tricolor por 5 a 0, no Pacaembu, e embolou a briga pela liderança.
O Corinthians foi melhor durante toda a partida diante de um São Paulo defensivo e sem brilho ofensivo. A expulsão de Carlinhos Paraíba, aos 40 da etapa inicial, foi decisiva para a história do clássico. Em apenas 16 minutos da parte final do Majestoso, o Alvinegro já vencia por três gols de vantagem, arrancando gritos de “olé” e de “o freguês voltou" da Fiel.
Mais do que o massacre, os corintianos deixaram o Pacaembu com o sabor de vingança nos lábios. Rogério Ceni, que fez seu centésimo gol no último encontro entre as equipes, falhou no gol de Jorge Henrique que fechou o placar e levou ao delírio. É a maior vitória do Timão sobre o rival na história, igualando feito de 96.

Invicto, o Timão chega ao 17º clássico de invencibilidade no Pacaembu e se transforma em líder do Brasileirão em aproveitamento. O clube é o segundo colocado, com 13 pontos, mas tendo ainda um jogo por fazer – o duelo contra o Santos foi transferido para 10 de agosto. Na quarta-feira, visita o Bahia, às 21h50m, em Pituaçu.
O São Paulo perde a invencibilidade, porém, continua em primeiro na tabela. O Tricolor, que atuou com cinco desfalques, segue com seus 15 pontos e agora vê adversários como o próprio Corinthians e o Flamengo se aproximarem na classificação. Também na quarta, recebe o Botafogo, às 21h50m, no Morumbi.

Expulsão e desequilíbrio tricolor
O Corinthians não deu tempo para o São Paulo respirar no primeiro tempo. Tite apostou novamente na marcação pressão, em cima dos defensores rivais, adiantando suas peças. Vaiado pela torcida alvinegra pelo gol marcado no último encontro entre os clubes, Rogério Ceni desta vez trabalhou com as mãos em ótima defesa no canto direito após chute do “homem-surpresa” Paulinho, logo a um minuto.

O São Paulo precisou de pouco tempo para se acertar. Carpegiani rapidamente corrigiu a marcação feita pela garotada. Os meninos tricolores, aliás, se destacaram. O estreante Rodrigo Caio colou em Danilo e atrapalhou toda a criação corintiana. Jean e Luiz Eduardo seguraram Jorge Henrique e Willian, respectivamente, deixando Liedson isolado. Wellington foi um gigante no combate defensivo e o jogador mais lúcido na saída para o ataque.
A formação defensiva, porém, permitiu que o Corinthians dominasse o jogo. O São Paulo só reagiu nos contra-ataques. Em um dos poucos que os atacantes conseguiram acertar faltou pontaria. Dagoberto, aos 28, desperdiçou bela oportunidade ao furar na área um cruzamento vindo de Jean pela direita.
A chuva que caiu sobre São Paulo neste domingo não esfriou os ânimos no encontro de dois grandes rivais. Depois de ser punido com cartão amarelo por se desentender com Paulinho, Carlinhos Paraíba recebeu o vermelho ao fazer falta dura em Weldinho. O clima esquentou, e o árbitro Rodrigo Braghetto não economizou com cinco advertências. O Timão ainda reclamou de um pênalti de Bruno Uvini em Willian, aos 35.

Timão atropela  Tricolor
A vantagem de ter um jogador a mais em campo favoreceu o Corinthians durante todo o segundo tempo. O Timão voltou do intervalo pressionando novamente e não demorou a abrir o placar com um golaço, logo a um minuto. Danilo recebeu na área, deu um drible desconcertante em Bruno Uvini e tocou no canto direito. Explosão alvinegra no Pacaembu!
Sem Carlinhos Paraíba, seu único articulador, o São Paulo não conseguiu deixar o campo defensivo e foi outra vez encurralado. Rogério Ceni voltou a aparecer com ótimas defesas, mas a cota de milagres tem limites. Aos oito, depois de pegar uma cabeçada de Leandro Castán, a bola sobrou nos pés do artilheiro Liedson livre na pequena área: 2 a 0.
O placar desfavorável afundou o São Paulo. A garotada se perdeu na marcação e sucumbiu diante da velocidade corintiana. Ralf carimbou a trave aos 14 dando uma amostra do que viria pouco depois, aos 16. Liedson girou sobre Xandão na área e disparou um torpedo para cima de Rogério Ceni, fazendo o terceiro.
Carpegiani ainda tentou fazer sua equipe melhorar com as entradas de Ilsinho e Henrique. Em vão. O Corinthians não de qualquer chance de reação e entrou no embalo dos gritos de “olé” vindos da Fiel. Ainda restava tempo para mais, aos 34. Danilo fez boa jogada e cruzou na medida para Liedson fazer o terceiro dele. Três minutos depois, Rogério Ceni engoliu um frango em chute de Jorge Henrique. Era o que a torcida queria para ir embora do Pacaembu ainda mais feliz.

CORINTHIANS 5 X 0 SÃO PAULO
Julio Cesar; Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Morais); Willian (Emerson), Liedson e Jorge Henrique. Rogério Ceni; Jean, Xandão, Bruno Uvini e Luiz Eduardo; Rodrigo Caio, Wellington e Carlinhos Paraíba; Marlos (Ilsinho), Dagoberto e Fernandinho (Henrique).
Técnico: Tite Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: Danilo, no 1º minuto, Liedson, aos oito, aos 15 e aos 34 minutos; Jorge Henrique aos 36 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Leandro Castán, Liedson, Paulinho (COR); Rogério Ceni, Carlinhos Paraíba, Wellington.
Vermelho: Carlinhos Paraíba
Data: 26/06/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP). Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (SP). Renda e público: R$ 955.263,00 / 30.351 pagantes



quinta-feira, 9 de junho de 2011

CORITIBA X VASCO : Em jogaço de bola!


Quarta-feira, 08/06/2011 - 21h00 Couto Pereira - Curitiba, PR
Coritiba 3 x 2 Vasco




Em jogaço de bola, Vasco é campeão mesmo com derrota para Coxa: 3 a 2

Depois de oito anos, clube volta a ficar no topo do futebol brasileiro e é o primeiro a assegurar vaga na Taça Libertadores de 2012

por GLOBOESPORTE.COM
Foram oito anos, dois meses e 18 dias de uma angustiante espera. A conquista do Campeonato Carioca em 23 de março de 2003 tinha sido a última do Vasco em competições no grupo de elite. Tão logo o árbitro Sálvio Spinola ergueu os braços no lotado Couto Pereira, na gélida noite desta quarta-feira, depois de sofrimento intenso nos 90 minutos, a imensa torcida cruz-maltina era "bem feliz, norte e sul, norte e sul deste país", conforme o hino do genial Lamartine Babo. O frio de 10 graus no palco da decisão já não importava mais: o calor da festa aqueceu dentro e fora do estádio. A Copa do Brasil 2011 tem como dono, pela primeira vez, clube cujo nome é de navegante português, mas que marca a fase do atual Trem-Bala. Num jogo sensacional, nunca uma derrota foi tão comemorada: os 3 a 2 sofridos diante do Coritiba, que como o Vasco se refez após o inferno de um ano pela Série B, repete uma sina de conquistas longe de São Januário que começou com o Expresso da Vitória, em 1948.
No Chile, Ademir de Menezes era o craque daquele Sul-Americano, que o time ganhou em cima do argentino River Plate. Depois, o Vasco de Bebeto faturaria fora do Rio, no Morumbi, sobre o poderoso São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Nove anos depois, em 1998, o clube voltou a mandar na América do Sul ao levantar a Libertadores em Guayaquil após bater o Barcelona equatoriano. E finalmente, em 2000, a catarse no título da Copa Mercosul em pleno Palestra Itália, numa virada histórica por 4 a 3 sobre o Palmeiras comandada por Romário. A história desse clube era um aviso ao Coritiba: fora de casa, é tão ou mais perigoso do que em seu domínios. Alecsandro e Eder Luis escrevem o nome na sala de troféus do clube com os gols marcados - Bill, Davi e Willian fizeram os da vitória do Coxa - e o garantem de volta à Libertadores em 2012 pelo critério de desempate de gols marcados fora.
coritiba x vasco comemoração (Foto: André Durão/Globoesporte.com)O capitão cruz-maltino, o goleiro Fernando Prass, levanta a tão sonhada taça acompanhado de Felipe: o inédito troféu, enfim, vai para São Januário (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Foi uma vibração das mais intensas. O Coritiba pressionava muito, ainda que mais no coração do que na estratégia. Já fora de campo, substituídos, Felipe e Diego Souza rezavam encolhidos, como autênticos torcedores, juntando-se aos quatro mil vascaínos no estádio que explodiram de alegria. O técnico Ricardo Gomes, um dos responsáveis pela recuperação da equipe no início da temporada, se sentia, enfim, recompensado. Roberto Dinamite, ídolo agora presidente, falava do seu primeiro título na nova função. Fernando Prass, goleiro que sofreu a pressão e capitão da equipe, levantava a taça, antes da volta olímpica consagradora, que teve um lado triste: vândalos da torcida do Coritiba atiraram pilhas e uma xícara nos jogadores, que não chegaram a se machucar.
Nada disso, porém, apagou a noite iluminada do Vasco. Agora, é só pensar em festa. Sábado à noite, contra o Figueirense, pela quarta rodada pelo Brasileiro, o time reencontra a torcida e Juninho Pernambucano, que será apresentado em grande estilo. O Coritiba, de ressaca, pega domingo, no Engenhão, o Botafogo.
Alecsandro esfria os coxas
A torcida do Coritiba fez a sua parte para tentar pôr fim à impetuosidade do Trem-Bala. Lotou o Couto Pereira, apoiou o time. Em campo, o curioso é que os coxas preferiram entrar com o uniforme número dois, com listras verdes e brancas mais largas. Superstições à parte, o técnico Marcelo Oliveira surpreendeu ao escalar três volantes no meio-campo e apenas um atacante. Sem Anderson Aquino, o craque da companhia - suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido na derrota no Rio, no primeiro jogo, por 1 a 0 -, ele optou pelo marcador Marcos Paulo. A intenção era povoar o meio-campo, ter a posse de bola, evitar um gol do Vasco no início - que certamente desanimaria, e muito, a equipe no restante da partida.
Anderson Martins Vasco x Coritiba (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Alecsandro esfria o ímpeto do Coxa e abre placar para o Vasco. Depois, acompanhado de Anderson Martins, mostra tatuagem com nome do filho, Yan (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
A tática só durou dez minutos. Foi pura ilusão de Marcelo Oliveira. Realmente, o time imprensou o Vasco em seu campo. Estava difícil para sair jogando. Até Felipe errava passe na saída de bola. Dedé mostrava nervosismo em entrada dura em Davi. Na falta, Jonas fez Fernando Prass voar junto com os milhões de vascaínos para tocar a escanteio.
Mas o Vasco tinha bons trunfos tirados da manga: um bom camisa 10 para armar a jogada, um atacante veloz, com característica de ponta, para centrar na medida. E um artilheiro nato na área. Bastou isso para abrir o placar e mudar o jogo.
O passe de Diego Souza para Éder Luis, que já tinha assustado o Coritiba ali pela direita, fez o atacante disparar até a linha de fundo. O toque rasteiro encontrou Alecsandro livre. Foi só tocar e correr para o abraço, aos 11. O mesmo artilheiro da vitória em São Januário, dessa vez, não comemorou à la seu pai, o atacante Lela, ídolo do Coritiba, que botava a língua para fora. Preferiu homenagear Ronaldo Fenômeno ao usar o indicador apontando para frente e balançar a mão, gesto que o Fenômeno eternizou na final da Copa de 2002. Depois, mostrou tatuagem no braço com nome do filho Yan.
Os quatro mil vascaínos comemoraram como loucos e tiveram a companhia do solitário goleiro Fernando Prass, que foi em direção à parte destinada à torcida e emocionou todos ali. Afinal, aquele resultado não só dava ao time a vantagem de sair sem a taça apenas se perdesse por dois gols de diferença como também esfriava o ímpeto do Coxa e de sua torcida. Com isso, os mais experientes cozinharam a partida por bons 15 minutos. Anderson Martins e Dedé garantiam a defesa, Allan e Ramon pouco subiam., Rômulo e Eduardo Costa fechavam bem o meio-campo.
Virada do Coritiba
O técnico Marcelo Oliveira, percebendo a besteira que fez na escalação inicial, resolveu mexer aos 26 minutos. Sacou Marcos Paulo, que colocara para fechar o meio, e lançou mais um atacante, Leonardo. Demorou dois minutos para empatar a partida. Davi, que armava a equipe com competência, alçou bola para Jonas pela direita. O toque de cabeça para a área encontrou Bill livre - numa falha de marcação vascaína - para cumprimentar e mandar para as redes, aos 28.
gol coritiba x vasco (Foto: Cezar Loureiro/Globo)Willian dá petardo de fora da área no terceiro gol do
Coritiba (Foto: Cezar Loureiro/Globo)
Voltou tudo. Empolgação da torcida do Coritiba, correria do time... E o Vasco sentiu também o golpe. Só Felipe aparecia mais, conseguindo prender bem a bola. Do outro lado, Davi ditava melhor ainda o ritmo da equipe. Leonardo não deixava Bill mais isolado na briga com a zaga vascaína. E se Jonas já atacava melhor pela direita, Emerson melhorou um pouco na briga com Eder Luis pela esquerda.
Rafinha, enfim, deu o ar da graça com sua velocidade: aos 44, após centro da meia-esquerda do esforçado Léo Gago, levou a melhor após uma deixada de Davi para ele bater com perigo. O rebote de Fernando Prass na defesa foi exatamente nos pés de Davi, e o camisa 10 não perdoou com sua canhota: 2 a 1 para o Coxa no apagar das luzes do primeiro tempo.
Mais gols e emoção vascaína
Os dez primeiros minutos da segunda etapa foram de puro nervosismo das duas equipes. Praticamente não houve futebol. O Coritiba estava mais duro nas divididas. O Vasco não se intimidava. Com mais posse de bola, o time da casa explorava a velocidade de Rafinha pela direita. Até estava um pouco melhor. Mas futebol tem dessas coisas. Brilhou a estrela de Eder Luis, e faltou a do goleiro Edson Bastos. Ao receber bola na meia-direita, o camisa 7 resolveu arriscar um chute. O goleiro pulou errado, a bola passou justamente onde estava colocado antes: o Vasco empatava a partida e botava a mão na taça. Eder Luis puxava a comemoração do trem-bala com o resto do time.
Eder Luis gol Vasco x Coritiba (Foto: Ag. Estado)Autor do segundo gol, o do título, Eder Luis puxa o Trem-Bala da Colina na comemoração (Foto: Ag. Estado)
Precisando de dois gols para virar a situação, Marcelo Oliveira fez duas mexidas. Botou Eltinho no lugar de Lucas Mendes e Marcos Aurélio no de Léo Gago. O Coxa ganhou um gás. A partida voltou a ferver quando, aos 21, após uma pixotada de Rômulo para fora da área, Willian acertou uma bomba que tomou efeito e foi à esquerda de Fernando Prass. Era o terceiro gol do Coritiba. Esperança renovada.
Davi, Rafinha, Leonardo e Bill cresciam. Do lado do Vasco, Alecsandro, Felipe e Diego Souza sumiam, davam sinais de cansaço. Em lance polêmico pela esquerda, entre Dedé e Leonardo, que se enroscaram na área, o Coxa pediu pênalti, não marcado. A pressão aumentava quando Ricardo Gomes sacou, de uma vez só, Felipe e Diego Souza, para pôr Jumar e Bernardo.
Ainda que o Vasco ganhasse fôlego, a pressão do Coxa aumentava. Nem era mais técnica. Era coração. O time carioca se defendia como podia, heroicamente. Fernando Prass largou uma bola quase nos pés de Bill. As câmeras de TV mostravam, fora de campo, Felipe e Diego Souza rezando. Bernardo, que sempre entra ligado, quase empatou no fim. O jogo foi um perigo para os cardíacos. Mas, mesmo com a derrota, a explosão foi vascaína.
coritiba 3 x 2 vasco
Edson Bastos, Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes (Eltinho); Willian, Léo Gago (Marcos Aurélio), Marcos Paulo (Leonardo), Rafinha e Davi; Bill. Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Eduardo Costa, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis e Alecsandro
Técnico: Marcelo Oliveira. Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: no primeiro tempo, Alecsandro, aos 11, Bill, aos 28, e Davi, aos 44 minutos. No segundo tempo, Eder Luis, aos 12, e Willian, aos 21 minutos.
Cartões amarelos: Léo Gago, Bill e Leonardo (Coritiba) e Eduardo Costa e Felipe (Vasco).
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Data: 08/06/2011. Competição: Copa do Brasil (decisão). Árbitro: Sálvio Spinola (Fifa/SP). Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP). Renda: 892.600,00. Público: 31.516 pagantes e 35.142 presentes.

Participação do Coxa foi fantástica'

Jogadores e técnico elogiam torcida do Coxa: 'Participação foi fantástica'

'Os torcedores merecem coisa melhor, e nós vamos em busca disso', prometeu o meia Davi após a partida

Por Fernando Freire Curitiba
A torcida do Coritiba fez uma bela festa na noite de quarta-feira, na vitória sobre o Vasco da Gama por 3 a 2 - resultado que não foi suficiente para a conquista da Copa do Brasil, já que o clube carioca tinha vencido por 1 a 0 no jogo de ida e o gol fora é critério de desempate. Os cerca de 32 mil coxas-brancas cantaram desde o início. Ao ritmo de "Vamos, vamos, meu verdão! Vamos, não pára de lutar", a torcida empurrou o time para a vitória.
E ela foi fundamental para isso, segundo os próprios jogadores. O meia Davi, autor do segundo gol alviverde na partida, destacou a importância do apoio das arquibancadas no jogo contra o Vasco:
- A torcida faz toda a diferença para o nosso grupo, nossa equipe, nossa família. Eles merecem coisa melhor, e nós vamos em busca disso. Tem o Brasileiro pela frente. A gente mostrou que temos qualidade contra grandes, de São Paulo e Rio. Continuar nessa batida que a gente vai muito longe.
O técnico Marcelo Oliveira adotou discurso semelhante ao do comandado. O treinador destacou o apoio vindo das arquibancadas durante os 90 minutos, inclusive quando o time ficou em desvantagem no placar:
- A participação do torcedor foi fantástica durante todo o tempo. No primeiro tempo, nos ajudou muito. Tomamos o gol muito cedo e reagimos muito bem, justamente porque tínhamos o apoio do torcedor. Ele acreditou até o final, e nós também. Essa parceria vai continuar sempre assim e vai nos ajudar muito. A retribuição vai ser dentro de campo.
O próximo compromisso do Coritiba é contra o Botafogo, às 18h30m (horário de Brasília) de domingo, no Engenhão.
Torcida do Coritiba no jogo contra o Vasco (Foto: Fernando Freire - Globoesporte.com)Torcida lotou o Couto Pereira e apoiou o time durante todo o jogo (Foto: Fernando Freire - Globoesporte.com)

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