Desentrosado, São Paulo arranca empate no último minuto contra o Sertãozinho

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31/01/10 - 21h28 - Atualizado em 31/01/10 - 21h32
Desentrosado, São Paulo arranca empate no último minuto contra o Sertãozinho

Tricolor peca na criatividade e movimentação, mas consegue sair com um ponto de Ribeirão Preto

GLOBOESPORTE.COM Ribeirão Preto



Foi por pouco. Aos 49 do segundo tempo, o São Paulo conseguiu empatar em 2 a 2 com o Sertãozinho, neste domingo, em Ribeirão Preto. O time de Ricardo Gomes perdeu a chance de entrar no G-4 e ficou na sétima posição do Campeonato Paulista. Já o adversário continua na zona do rebaixamento, em 19º.



Na próxima rodada o São Paulo recebe o São Caetano na Arena Barueri, às 21h50m, na quarta-feira. No mesmo dia, mas às 19h30m, o Sertãozinho tem o Rio Claro pela frente.







Primeiro tempo



Sem ritmo, sem criatividade e desentrosado. O desempenho do São Paulo pode ser avaliado assim. A primeira etapa só não foi ruim, porque o Sertãozinho conseguiu alguns contra-ataques. Aos 18, os donos da casa só não abriram o placar por causa da trave. Léo Lima segurou demais a bola e foi desarmado por João Paulo, que alçou na área para Silvy. Ele desviou de cabeça. Rogerio Ceni nem se mexeu e viu a bola carimbar a trave esquerda.


A defesa são-paulina não estava se entendendo e, durante o primeiro tempo, foi um festival de erros de passe. Mesmo na zona do rebaixamento, o Sertãozinho não se intimidou e foi para cima. A falta de entrosamento era tanta, que ao tentar recuar a bola para Rogério Ceni, Junior Cesar deu de peito e quase mandou para o próprio gol.



Aos 27 minutos, Carlinhos Paraíba recebeu e lançou na área. A bola resvalou em Léo Lima e sobrou para Roger mandar para o fundo da rede. Mas o auxiliar Celso Barbosa de Oliveira já havia assinalado impedimento.

Mesmo pressionando o Tricolor, o Sertãozinho também mostrou fragilidade e deu espaço para os contra-ataques são-paulinos. Já que a bola não chegava, Marlos foi buscar e tentou jogada individual. Ele deu uma arrancada quase o campo inteiro e chutou firme, mas o goleiro Luis Henrique fez boa defesa.


A postura da torcida do São Paulo resumiu o desempenho do time na primeira etapa: vaias.



Segundo tempo



Se falta criatividade e movimentação, bola parada pode ser a solução. Aos quatro minutos do segundo tempo, Magal cometeu falta em Hernanes e Rogério Ceni apareceu para a cobrança. Mais uma.

Harrison roubou a bola no meio de campo e lançou Ricardo Lopes, que deu o passe na medida para Thiago Silvy. O atacante do Sertãozinho apareceu no meio da zaga tricolor e só teve o trabalho desviar, aos nove minutos: 1 a 0.

Bola no centro para dar a saída e o São Paulo respondeu ao gol do adversário. Gonzalez disparou pela esquerda, cruzou na área e o goleiro Luis Henrique afastou com soco. Léo Lima, da entrada da grande área, acertou um belo voleio de primeira e empatou o jogo.


Cinco minutos depois, o clube do Morumbi parecia ter ressuscitado, mas apagou de novo e o Sertãozinho agradeceu a chance. Andre Luis e Junior Cesar bateram cabeça e Mendes ficou com a bola e colocou o time do interior na frente de novo: 2 a 1.


Aos 38, Hernanes recebeu de Jorge Wagner, olhou para ver quem se aproximava, mas resolveu soltar a bomba de fora da área. O goleiro Luis Henrique defendeu com dificuldade e quase deixou a bola escapar. E fim de papo em Ribeirão Preto.


Ficha técnica:

SERTÃOZINHO 2 x 1 SÃO PAULO
Luis Henrique; Ricardo Lopes, Erivelton, Pablo e João Paulo (Rafael Mineiro); Magal, Marcus Vinicius, Everton e Harisson (Cascata); Tiago Silvy e Mendes (Léo Mineiro). Rogério Ceni; Renato Silva (Marcelinho Paraíba), Andre Luis e Miranda; Adrian Gonzalez, Hernanes, Carlinhos Paraíba (Jorge Wagner), Léo Lima e Junior Cesar; Roger e Marlos (Sergio Mota).
Técnico: Márcio Araújo. Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Thiago Silvy, aos 9 minutos, e Mendes, aos 17. Léo Lima, aos 11, e Jorge Wagner, aos 49. Todos no segundo tempo
Cartões amarelos: Magal (Sertãozinho)
Estádio: Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Data: 31/01/2010. Árbitro: Raphael Claus. Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira e Giovani Cezar Cansian. Público Pagante: 5.637 pessoas.