quarta-feira, 31 de março de 2010

Rio 2016 palhaçada!

Presidente do Comitê Rio 2016 recebe condecoração na Colômbia


Escudo de Ouro de Antioquia foi entregue a Carlos Arthur Nuzman por seu trabalho pelo desenvolvimento do esporte




Foto: Washington Alves

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e da Organização Desportiva Sul-americana (Odesur), Carlos Arthur Nuzman, foi homenageado nesta terça-feira, dia 30, com o Escudo de Ouro de Antioquia. Esta é a condecoração máxima do Governo de Antioquia, da qual faz parte a região de Medellín, sede dos Jogos Sul-americanos encerrados nesta terça-feira.

A condecoração foi entregue a Nuzman pelo governador de Antioquia, Luiz Alfredo Ramos Bottero, em cerimônia realizada em Medellín. “Nuzman tem sido um dirigente esportivo exemplar, um dos mais importantes do mundo. À frente da Odesur tem feito um trabalho magnífico, assim como o que permitiu que o Rio de Janeiro fosse escolhido a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Toda a América do Sul celebrou a decisão do Comitê Olímpico Internacional. Esta homenagem do Governo de Antioquia é um reconhecimento ao trabalho do Nuzman pelo esporte e um agradecimento ao apoio da Odesur para que os Jogos Sul-americanos Medellín 2010 fossem realizados com êxito”, afirmou Bottero.

Emocionado, Nuzman lembrou que ele e Bottero foram contemporâneos como presidentes de suas respectivas federações nacionais de voleibol. “Receber essa homenagem das mãos do governador Bottero é uma honra. É importante que homens do esporte ocupem cargos públicos, pois isso fortalece o desenvolvimento esportivo em todo o mundo. Agradeço ao Governo de Antioquia pela qualidade da organização de Medellín 2010, que deixará importantes legados para a juventude colombiana. A participação do público, apoiando e aplaudindo os atletas de todos os países, resume a grande celebração que foram os Jogos Sul-americanos. Felicito o governador pela grande festa que proporcionou ao esporte da América do Sul”, disse Nuzman.

em quanto isso no rio de janeiro!

baiano_em_tiroteio



Tiroteio em favela do Rio deixa PM morto e oito moradores feridos

FABIANA CIMIERI
da Folha de S.Paulo, no Rio

O soldado da PM (Polícia Militar) Cláudio Ferreira de Prado, 29, foi assassinado no fim da tarde desta quarta-feira com um tiro na cabeça por traficantes da favela Baixa do Sapateiro, no complexo da Maré, zona norte do Rio. Oito moradores, incluindo uma criança de três anos, foram feridos provavelmente por balas perdidas durante o tiroteio.

Segundo policiais militares do 22º Batalhão, Prado e mais três policiais faziam a pé uma operação de rotina, quando se depararam com uma Kombi com traficantes armados, na divisa do morro do Timbau com a favela Baixa do Sapateiro.

Houve troca de tiros. Prado foi atingido, e os outros três ficaram encurralados na favela, conforme a polícia.

Com a chegada do reforço de policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do 16º e do 17º batalhões, os três soldados encurralados conseguiram sair da favela. Os traficantes fugiram.

De acordo com a assessoria do hospital, o tiro que matou o soldado foi dado, provavelmente, por um fuzil calibre 7,62 mm, de uso exclusivo das Forças Armadas.

Prado chegou a ser levado para o Hospital Geral de Bonsucesso (zona norte), mas morreu no caminho. Os feridos foram levados para o mesmo hospital.

Ainda de acordo com a assessoria do hospital, os feridos não correm risco de morte. O caso mais grave é o da menina A.F., 3, ferida na cabeça por estilhaços de bala.

Segundo outros moradores, ela estava no colo de sua irmã R.M., 11, que também foi atingida por estilhaços nas nádegas e nos pés.

Outros dois menores de idade ficaram feridos: A.G., 15, baleado na perna esquerda e no pé direito, e R.G.S., 17, que levou um tiro na perna direita.

Os outros quatro moradores baleados são: Emanoel Ubirajara dos Santos, 47, atingido na canela direita; Maria do Carmo da Silva, 53, ferida na coxa direita; Jânio Raimundo de Souza, 29, ferido na perna esquerda; e Rodrigo Santos Borges, 18, atingido por estilhaços nas pernas, nos braços e nas costas.

O complexo da Maré é formado por 16 favelas e tem cerca de 120 mil habitantes, segundo o censo feito pelo Ceasm (Centro de Ações Solidárias da Maré).

É uma das regiões da cidade que mais interessam a traficantes das facções rivais CV (Comando Vermelho) e TC (Terceiro Comando) porque possui saída para o mar, o que facilita a entrada e distribuição de drogas.

Festança do tráfico na Rocinha teve uísque e sacos de dinheiro


cartaz_nemA festança que durou três dias na semana passada na Rocinha- sexta, sábado e domingo- não só comemorou o aniversário do chefão local, o bandido Nem, como se transformou numa espécie de convenção dos maiores líderes da facção criminosa ADA- Amigos dos Amigos. Vários deles foram às comemorações, devidamente acompanhados de seus seguranças, a maioria com fuzis, e outros, com o bandido conhecido como Roupinol, do complexo de favelas do São Carlos, no Centro do Rio, lá está há alguns dias. Nem lhe concedeu asilo, porque o São Carlos tem sido alvo de várias operações policiais. A exibição da bandidagem foi de tal ordem que , aproximadamente 15 deles, ao encerrarem um jantar na Via Apia, uma das principais ruas da favela, chegaram à tradicional pergunta: quem paga a conta? Foi quando um dos bandidos, de identidade ignorada, foi até seu carro, estacionado nas proximidades, pegou um saco preto, destes que se acondiciona o lixo doméstico, e derramou seu conteúdo na mesa: eram maços e maços de notas de 100 e de 50 reais. Ele assumiu a dolorosa, perto de três mil reais. E deu 200 reais de gorjeta para a moça que atendeu o grupo. A Rocinha, hoje, virou uma espécie de quartel general dos bandidos da ADA. Eles estavam entre os Vips (como um monte de mulheres louras de corpos esculturais) que podiam entrar e sair livremente de uma grande tenda montada no alto da favela. A restrição aos penetras foi mais rigorosa no sábado, a data do aniversário. Os moradores convidados ficavam do lado de fora, onde corria um animado baile funk.

A cerveja era por conta do tráfico, assim como as mil e duzentas garrafas de uísque consumidas nos três dias de farra. A polícia chegou a ter informações sobre o encontro festivo e planejou uma operação, abortada na última hora. A desistência da ação vazou para a imprensa e irritou o governador Sergio Cabral. Ao ser indagado sobre o fato por um repórter, ele respondeu secamente: “quem tem que responder isso é o Mariano”, referindo-se ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Segundo moradores, todos os pontos com vista privilegiada na favela foram ocupados por traficantes que prestavam segurança aos seus chefes.


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